Patrícia Cunha - Patrícia Cunha
Publicação: 15/04/2013 09:47 Atualização: 15/04/2013 10:14
“Houve um período em que eu pegava meu material, botava uma pastinha debaixo do braço e ia para os bares, as praças, fazendo caricatura de quem me chamasse. Depois passei a ir a festas de aniversário, casamento, de formatura e enquanto o pessoal estava lá se divertindo eu estava trabalhando e chegava a fazer 25 caricaturas em 1 hora”, conta.
“Eu faço parte de um grupo de grafiteiros, mas trabalho sozinho. É cada um pos si. Antes eu só decalcava os desenhos, mas hoje não, eu crio e me inspiro em várias coisas, como personagens”, conta Luciano, que tem trabalhos estampados em boates, bares, lan houses, painéis e comércios.
Já o quadrinhista Beto Nicácio, graduado em Artes Plásticas, pela Universidade Federal do Maranhão, tem alguns livros e revistas publicados, de sua autoria e como participante; é sócio-proprietário da agência de publicidade e design - Dupla Criação, já recebeu várias premiações ao longo da carreira, e atualmente desenvolve projetos nas áreas de quadrinhos e animação.
Assim como os outros entrevistados, desenho para Beto, significa a vida dele. “Tudo o que eu construí foi com base no desenho e graças a Deus consigo sobreviver da minha arte”, diz ele, que é autor das publicações Proscritos e A Lenda da Carruagem Encantada de Ana Jansen.
Três perguntas//Beto Nicácio
Quando você percebeu que tinha talento?
Desde sempre. Quando criança enquanto meus irmãos jogavam bola eu estava em casa desenhando. Quando vim para São Luís aos 15 anos conheci alguns desenhistas, dentre eles, meu sócio Iramir e comecei a produzir fanzines, quadrinhos, participar de salões de humor, depois fui aprimorando. O desenho é uma das principais causas da minha vida. É onde me realizo.
Você diz que gosta de quadrinhos, mas está enveredando pela animação?
Sim, eu trabalhei na Ponte (2011) e depois A Fundação de São Luís (2012), com Joaquim Haickel e estamos em fase de produção de Joca e a Estrela para ainda este ano, que é um infantil baseado no conto de Lenita Estrela de Sá. Mas também tem o projeto pessoal que é uma história em quadrinhos com 30 páginas, Catirina e Pai Francisco, contando o que vem antes dessa história, como eles se conheceram e se apaixonaram. É produção sempre.
E como é o mercado para o desenhista em São Luís?
É um mercado bom, porém ele se acentuou mais por que o desenhista, de uma maneira geral, teve o campo ampliado por conta da internet, que facilita a divulgação do seu trabalho para o mundo. Isso abriu o mercado para trabalhos fora de São Luís. A gente concorre com desenhistas de outras regiões, mas o que sempre conta além do preço justo, é a qualidade do trabalho. A banalização do trabalho ocorre em qualquer área, mas espera-se que o mercado seja justo com que valoriza o seu trabalho. A Dupla vai fazer 13 anos, então conseguimos sobreviver até agora, conquistamos um mercado.
Desde sempre. Quando criança enquanto meus irmãos jogavam bola eu estava em casa desenhando. Quando vim para São Luís aos 15 anos conheci alguns desenhistas, dentre eles, meu sócio Iramir e comecei a produzir fanzines, quadrinhos, participar de salões de humor, depois fui aprimorando. O desenho é uma das principais causas da minha vida. É onde me realizo.
Você diz que gosta de quadrinhos, mas está enveredando pela animação?
Sim, eu trabalhei na Ponte (2011) e depois A Fundação de São Luís (2012), com Joaquim Haickel e estamos em fase de produção de Joca e a Estrela para ainda este ano, que é um infantil baseado no conto de Lenita Estrela de Sá. Mas também tem o projeto pessoal que é uma história em quadrinhos com 30 páginas, Catirina e Pai Francisco, contando o que vem antes dessa história, como eles se conheceram e se apaixonaram. É produção sempre.
E como é o mercado para o desenhista em São Luís?
É um mercado bom, porém ele se acentuou mais por que o desenhista, de uma maneira geral, teve o campo ampliado por conta da internet, que facilita a divulgação do seu trabalho para o mundo. Isso abriu o mercado para trabalhos fora de São Luís. A gente concorre com desenhistas de outras regiões, mas o que sempre conta além do preço justo, é a qualidade do trabalho. A banalização do trabalho ocorre em qualquer área, mas espera-se que o mercado seja justo com que valoriza o seu trabalho. A Dupla vai fazer 13 anos, então conseguimos sobreviver até agora, conquistamos um mercado.
Fonte: o imparcial
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