sábado, 3 de agosto de 2013

Morte e Vida de José Sarney

SARNEY
Impressiona e indigna qualquer pessoa minimamente dotada de algum sentimento humanista, a torcida pela morte de alguém.
José Sarney é um personagem que divide a sociedade. Há os que o amam e aqueles que o odeiam, tal como ocorre com personalidades tipo Fidel Castro, por exemplo.
O patriarca dos Sarneys é do tipo de pessoa que até a morte se constitui um fato político.
Contudo, parece que ainda não será desta vez que os adversários, desafetos e inimigos do “Presidente da Democracia” festejarão a sua passagem para a eternidade.
Para o desespero sinistro das almas agourentas, Sarney segue com quadro de saúde estável e em breve deve voltar à fazer aquilo que o mantém vivo há décadas: o exercício da política.
Trata-se de uma aberração ética da parte de quem inventou e espalhou de forma vil a morte do senador José Sarney. Aliás, se eu fosse um político adversário do ex-presidente faria questão de tê-lo vivo por muito tempo até para que pudesse testemunhar uma eventual derrota política do seu grupo em 2014.
Infelizmente, os opositores de Sarney deram demonstração, após esse episódio da boataria sobra a sua morte, que não são apenas uns bobos politicamente, mas, também revelaram uma faceta sombria: de que torcem pela morte de adversários políticos no afã de chegarem ao poder.
Sequer avaliam que uma eventual morte de um homem com José Sarney, às vésperas de uma eleição, poderia gerar uma comoção popular no estado e fazer o povo votar em massa no “candidato do Sarney” em “homenagem ao Sarney”.
Que continue vivo o ser humano José Sarney até quando Deus assim desejar.
Amém!
Por Robert Lobato

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